Últimas Notícias

O Brasil está tenso, será se os militares vão agir

Guerra civil, militares, bolsonaro

O dia de ontem (quinta-feira, 8 de fevereiro), marca um momento potencialmente decisivo para o futuro do país. Pela primeira vez na história do Brasil, generais de quatro estrelas veem suas vidas invadidas, seus direitos desrespeitados e suas liberdades ameaçadas por ações da justiça civil, que busca investigar supostos delitos cometidos durante o exercício de suas funções.

É alarmante observar essa escalada de intervenção em assuntos militares por parte do poder judiciário civil. Parece haver uma falta de reconhecimento da jurisdição dos tribunais militares e uma aparente ignorância em relação ao Código Penal Militar e toda a legislação correspondente. Isso nos faz questionar a integridade do sistema legal e a própria Constituição Federal.

O país testemunha, com preocupação, mais um passo em direção a um regime autoritário, onde líderes militares estão sob escrutínio injustificado e pressão indevida. Mesmo o General Hamilton Mourão, ex-vice-presidente do Brasil, fez uma intervenção marcante no Senado Federal, levantando questões cruciais sobre o estado atual das instituições.

A demora em tomar tal posição pode ser interpretada como um reflexo do medo e da incerteza que permeiam a classe militar. O receio de retaliação e perseguição pode ter impedido muitos de se manifestarem anteriormente. No entanto, o momento atual exige coragem e ação decisiva para preservar os valores democráticos e a integridade das instituições.

É evidente que a atual composição do parlamento tem sido alvo de pressões e manipulações que visam sufocar vozes dissidentes e preservar um status questionável. Os poucos parlamentares honestos que restam enfrentam uma batalha árdua contra a máquina opressiva do estado.

O apelo de Mourão para uma reflexão coletiva sobre as práticas antidemocráticas que se infiltraram em nossa sociedade é um chamado urgente à ação. Sua convocação à cúpula das três Forças Militares para se unir nesse esforço é um sinal claro de que as instituições precisam se unir em defesa da democracia.

Paralelamente, figuras proeminentes da direita têm se pronunciado nas redes sociais contra as injustiças cometidas pela "Gestapo" da PF e por decisões questionáveis do STF. O destaque dado ao desembargador aposentado Sebastião Coelho e sua sugestão de um protesto pacífico para paralisar a economia do país refletem a crescente indignação e a busca por soluções eficazes.

A voz do povo, apesar de muitas vezes silenciada e censurada, ainda ecoa nas redes sociais e em manifestações pontuais. A indignação causada pela opressão crescente já não pode ser ignorada, e a pressão por mudanças está se tornando cada vez mais intensa.

É imperativo reconhecer que estamos diante de uma encruzilhada crucial em nossa história. A falta de confiança nas próximas eleições, aliada à persistente interferência nos assuntos militares e judiciais, cria um clima de incerteza e instabilidade que ameaça minar os alicerces de nossa democracia.

Se não agirmos agora para deter essa tendência perigosa, corremos o risco de perder os valores fundamentais que sustentam nossa sociedade. A necessidade de reformas profundas e a restauração da confiança nas instituições tornou-se mais premente do que nunca.

Precisamos nos unir como nação para enfrentar esses desafios e garantir um futuro onde a justiça, a liberdade e a democracia prevaleçam.

Fonte: Jornal da cidade online

Nenhum comentário