Folha se desespera e parte com tudo para o ataque contra Bolsonaro
A Folha de São Paulo que não conseguiu fazer ‘prosperar’ o malfadado ‘Escândalo do Disparo de Mensagens de WhatsApp’, decidiu partir para o ataque aberto e escancarado contra o presidente Jair Bolsonaro.
O editorial deste sábado (30) publicado no jornal é uma verdadeira declaração de guerra, totalmente insana, apelativa e desrespeitosa, a começar do título: “Fantasia de Imperador”.
O texto assinado pelas "Editorias do Grupo Folha", logo de início diz que a personalidade do presidente combina “leviandade e autoritarismo”.
E prossegue em tom de ameaça:
“Será preciso então que as regras do Estado democrático de Direito lhe sejam impingidas de fora para dentro, como os limites que se dão a uma criança. Porque ele não se contém, terá de ser contido —pelas instituições da República, pelo sistema de freios e contrapesos que, até agora, tem funcionado na jovem democracia brasileira.”
Na sequência, o editorial afirma que a caneta do presidente não pode tudo, faz alusão aos filhos de Bolsonaro e, em meio a outras críticas, reclama da ‘discriminação’ que tirou a Folha da licitação das compras de serviços do Governo Federal.
O texto ainda rechaça o fato de Bolsonaro ter, segundo o jornal, incitado um ‘boicote contra os anunciantes’ da Folha.
Ao final, o editorial diz o seguinte:
“Prestes a completar cem anos, este jornal tem de lidar, mais uma vez, com um presidente fantasiado de imperador. Encara a tarefa com um misto de lamento e otimismo.Lamento pelo amesquinhamento dos valores da República que esse ocupante circunstancial da Presidência patrocina. Otimismo pela convicção de que o futuro do Brasil é maior do que a figura que neste momento o governa.”
Puro vitimismo!
Em momento algum a Folha admite a covarde perseguição que tem praticado, acintosamente e há muito tempo, contra o cidadão Jair Bolsonaro e, presentemente, contra o governo Bolsonaro.
A guerra está lançada.
A sociedade já escolheu o seu lado.
Abaixo, a íntegra do editorial:
Fantasia de imperadorBolsonaro é incapaz de compreender a impessoalidade da administração republicanaJair Bolsonaro não entende nem nunca entenderá os limites que a República impõe ao exercício da Presidência. Trata-se de uma personalidade que combina leviandade e autoritarismo.Será preciso então que as regras do Estado democrático de Direito lhe sejam impingidas de fora para dentro, como os limites que se dão a uma criança. Porque ele não se contém, terá de ser contido —pelas instituições da República, pelo sistema de freios e contrapesos que, até agora, tem funcionado na jovem democracia brasileira.O Palácio do Planalto não é uma extensão da casa na Barra da Tijuca que o presidente mantém no Rio de Janeiro. Nem os seus vizinhos na praça dos Três Poderes são os daquele condomínio.A sua caneta não pode tudo. Ela não impede que seus filhos sejam investigados por deslavada confusão entre o que é público e o que é privado. Não transforma o filho, arauto da ditadura, em embaixador nos Estados Unidos.Sua caneta não tem o dom de transmitir aos cidadãos os caprichos da sua vontade e de seus desejos primitivos. O império dos sentidos não preside a vida republicana.Quando a Constituição afirma que a legalidade, a impessoalidade e a moralidade governam a administração pública, não se trata de palavras lançadas ao vento numa “live” de rede social.A Carta equivale a uma ordem do general à sua tropa. Quem não cumpre deve ser punido. Descumpri-la é, por exemplo, afastar o fiscal que lhe aplicou uma multa. Retaliar a imprensa crítica por meio de medidas provisórias.Ou consignar em ato de ofício da Presidência a discriminação a um meio de comunicação, como na licitação que tirou a Folha das compras de serviços do governo federal publicada na última quinta (28).Igualmente, incitar um boicote contra anunciantes deste jornal, como sugeriu Bolsonaro nesta sexta-feira (29), escancara abuso de poder político.A questão não é pecuniária, mas de princípios. O governo planeja cancelar dezenas de assinaturas de uma publicação com 327.959 delas, segundo os últimos dados auditados. Anunciam na Folha cerca de 5.000 empresas, e o jornal terá terminado o ano de 2019 com quase todos os setores da economia representados em suas plataformas.Prestes a completar cem anos, este jornal tem de lidar, mais uma vez, com um presidente fantasiado de imperador. Encara a tarefa com um misto de lamento e otimismo.Lamento pelo amesquinhamento dos valores da República que esse ocupante circunstancial da Presidência patrocina. Otimismo pela convicção de que o futuro do Brasil é maior do que a figura que neste momento o governa.
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