O que é política protecionista?
A política protecionista defende a ideia de criar medidas econômicas que restringe o máximo as atividades estrangeiras. Defende a ideia de criar empresas estatais.
Essas ideias é oposta ao livre comércio ou liberalismo econômico, onde barreiras governamentais ao comércio e circulação de capitais, são minimas. Geralmente o governo que faz essa política, o país sofre com restrições de mercado, com congelamentos de preços e com a inflação. Os que adotam essa política são chamadas de anti-globalização.
Após a segunda guerra mundial o modo de viver das pessoas de alguns países melhoram consideravelmente, tecnologias foram aplicadas pelo incentivo da produção global de produtos, simplesmente devido a eliminação de barreiras e ao livre comércio.
Já no protecionismo, vemos empresas estatais que ditam preços, que aumentam seus produtos, e o consumidor paga mais por isso, além de provocar o atraso tecnológico e a acomodação por parte das empresas nacionais, já que essas medidas tendem a protegê-las. No Brasil vemos o caso da PETROBRAS, onde não existe concorrência, pagamos um alto preço pelo os produtos da mesma.
Exemplos de Medidas Protecionistas
Como exemplo de medidas protecionistas, podemos citar:
- Criação de altas tarifas (barreiras tarifárias), normas técnicas de qualidade para produtos estrangeiros, reduzindo a lucratividade dos mesmos;
- Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento econômico interno;
- Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços estrangeiros no mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o acionário estrangeiro pode atingir em uma empresa.
O Brasil, vem sofrendo protecionismo há muito tempo, em 2018, o Brasil foi considerado o 153º entre 180 países com menos liberdade econômica. Outro estudo de 2018 apontou o Brasil como o segundo país mais fechado do mundo para o comércio internacional. Graças a esses números, o Brasil responde por apenas 1,2% das transações comerciais mundiais. Segundo análise do Banco Mundial de 2018, o protecionismo é responsável por 6 milhões de pobres no Brasil.
O protecionismo é um dos pilares da esquerda no Brasil, mas há muito tempo junto com a direita protecionista adotou essas medidas, desde a Era Vargas, na Ditadura militar no Brasil e no Governo Dilma Rousseff, foi épocas que mais pregou o protecionismo. Os principais autores que a defendem são Luiz Carlos Bresser-Pereira, Delfim Netto, Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, Luiz Gonzaga Belluzzo e Guido Mantega. Foram exemplos de medidas protecionista ao longo da história brasileira, a Lei da Informática, a campanha O petróleo é nosso, o Inovar Auto e a política das “campeões nacionais” do BNDES.
O protecionismo é responsabilizado por alguns autores pela duas maiores recessões econômicas brasileiras, a do governo de João Figueiredo e do Governo Dilma Rousseff.
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