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Até que fim, depois de 40 anos BR-163 inaugurou - vídeo





A pavimentação da BR-163/PA é uma das principais entregas do Governo Federal e uma prioridade do presidente da República, Jair Bolsonaro. Um ano após a promessa feita pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, aos caminhoneiros que estavam atolados na rodovia, no Carnaval de 2019, a rodovia federal, iniciada na década de 1970, está completamente asfaltada entre Sinop (MT) e Miritituba (PA).

Na cerimônia de inauguração realizada nesta sexta-feira (14), em Altamira (PA), e que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Tarcísio lembrou a dificuldade dos caminhoneiros, em fevereiro do ano passado, de transitar pela BR-163/PA, onde ficaram cerca de dez dias parados no trecho.

"Hoje é dia de celebrar. Estamos fazendo história, e essa história tem muitos heróis, é um esforço coletivo, um trabalho de união que nos permitiu virar a página”, destacou o ministro. “A gente acaba conhecendo cada trecho dessa rodovia e não tem como não dizer que é a rodovia que a gente ama, porque marca a nossa vida. Então é um dia de muita emoção”, completou.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Exército Brasileiro concluíram as obras de pavimentação dos 51 quilômetros da rodovia localizados entre os municípios de Moraes Almeida (PA) e de Novo Progresso (PA), último trecho que faltava para interligar, definitivamente, os estados de Mato Grosso e Pará.

A obra garante o escoamento da safra de grãos que sai do centro do país, sobretudo de Mato Grosso, até os portos do Pará, com destaque para Miritituba, de onde são transportados para os principais centros consumidores em todo o mundo.

Além dos benefícios para a economia da região, a conclusão do asfaltamento desses 51 quilômetros muda a realidade de todos que dependem da BR-163/PA. A rodovia vai garantir mais segurança para aproximadamente seis mil caminhoneiros que trafegam por lá diariamente. Eles, até então, passavam dias em atoleiros no trecho crítico em questão, principalmente na época de chuvas.

Para a conclusão desse segmento, foram investidos cerca de R$ 158 milhões, em 2019. A obra foi executada por centenas de trabalhadores - entre servidores do DNIT, militares do Exército e funcionários de empresas contratadas.

DESAFIO – A obra representou um verdadeiro desafio para a engenharia nacional em função das características do clima e do solo da região. Os técnicos do DNIT e os soldados do Exército trabalharam de forma ininterrupta, de domingo a domingo, 24 horas por dia, mesmo com clima desfavorável, com a incidência de muita chuva na região.

MANUTENÇÃO – Além do asfaltamento, também foram realizados serviços de manutenção em 1.300 quilômetros da rodovia, de Sinop (MT) a Santarém (PA), visando assegurar boas condições de trafegabilidade. A rodovia federal impulsionará a economia, escoando produtos agrícolas pelo Brasil e incrementando a exportação para outros países.

PONTES – Outro destaque importante para os usuários da rodovia é que no trajeto até Miritituba não há mais pontes de concreto para construir. As duas últimas, sobre os Rios Samurai (50 metros) e Itapecurazinho 100 metros), foram concluídas.

A pavimentação da BR-163 no trecho entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) já começa a gerar efeitos positivos, em 2020, para toda a cadeia logística de escoamento da soja e do milho para o Norte do país. Tanto o setor produtivo quanto os próprios caminhoneiros já sentem os impactos da obra, inaugurada, nesta sexta-feira (14), pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), General Santos Filho.

O número de viagens mensais realizadas pelos caminhoneiros dobrou entre 2019 e 2020. Antes da pavimentação, um motorista levava cerca de dez dias para percorrer os 936 km entre Sinop e Miritituba. Agora, realiza a mesma viagem em quatro dias, em média. Isso significa que se o transportador fazia três viagens por mês, agora ele faz seis, em média. Os dados são do Movimento Pró-Logística, que representa os produtores que pagam pela carga.

Na prática, o aumento no número de viagens também tem gerado impacto positivo no faturamento dos caminhoneiros. No ano passado, um motorista ganhava cerca de R$ 26 mil por mês. Com a pavimentação da BR-163, o faturamento mensal passou para R$ 39 mil, aproximadamente ­– aumento de 50%.

“Os números comprovam que a obra já transformou a vida dos milhares de caminhoneiros que circulam todos os dias na rodovia. Estamos felizes em entregar a pavimentação dos 51km entre Moraes Almeida (PA) e Novo Progresso (PA), prometida há um ano. Sabemos que é somente o início de um ciclo que só tende a gerar mais benefícios para a região”, comemora o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

PRODUTORES – Além do impacto sentido pelos caminhoneiros, os produtores que pagam pela carga também já percebem efeitos diretos no valor do frete pago pela carga. Segundo dados do Movimento Pró-Logística, o preço médio do frete caiu de R$ 230 para R$ 170 por tonelada transportada. Na prática, a viagem de um caminhão de sete eixos, que transporta 38 toneladas, custava cerca de R$ 8,7 mil, em 2019, para o dono da carga. Neste ano, a mesma viagem vale R$ 6,5 mil, aproximadamente ­– economia de 26% entre um ano e outro.

O valor do frete leva em conta fatores como a distância percorrida, assim como facilidades e dificuldades enfrentadas na rodovia, como a pavimentação, por exemplo. Assim, a viagem fica mais barata, porque o caminhoneiro faz o mesmo percurso mais vezes. Com isso, ele gasta menos tempo no deslocamento e no tempo de parada, o chamado transit time.

“Com a diferença do valor do frete pago, o Movimento Pró-Logística espera economia de cerca de R$ 780 milhões para o setor produtivo em 2020. Temos muito o que comemorar”, ressalta o diretor do movimento, Edeon Vaz. Ele destaca que a pavimentação aumentou em 30% a expectativa de escoamento da rodovia: de 10 milhões de toneladas transportadas, em 2019, para 13 milhões de toneladas, em 2020. 



Com informações da Comunicação Social – DNIT 

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura

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