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Flexibilização do isolamento: Até quando podemos esperar?



Se o objetivo é salvar vidas está na hora de repensar a estratégia de isolamento horizontal para combater a pandemia.

Ao final do isolamento social centenas de milhares de empresas brasileiras terão fechado as portas e milhões de nossos compatriotas terão perdido os empregos e a renda. Os índices de enfarto, suicídio, doenças ligadas ao estresse e violência vão subir.

Quanto?

Não sabemos.

Tudo o que sabemos é que muitos morrerão.

Há algumas questões que precisam ser consideradas, nesse momento:
1. Por razões não totalmente compreendidas, o Brasil tem uma taxa de mortos, por milhão de habitantes, muito menor que a de outros países.
2. O Brasil ainda não é um país rico. Grande parte de nossa população não tem reservas que permitam ficar meses sem trabalhar.
3. A ajuda emergencial do governo é muito bem-vinda, mas não será suficiente para impedir totalmente dificuldades de renda, alimentação, saúde e segurança para parte da população.
4. Se não flexibilizarmos o isolamento, para retomada gradual da atividade econômica, podemos ter um número total de mortos muito maior causado pela recessão, decorrente do isolamento, do que pelo vírus.
5. Uma visão mais sistêmica e multidisciplinar da crise talvez leve e melhores decisões.


Até quando podemos esperar?

Acredito, que esteja na hora de repensar as políticas adotadas, até agora, e gradualmente, com os devidos cuidados, retomar a atividade econômica.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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