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Conheça 10 filmes obrigatórios para conservadores


1. A Paixão de Cristo (2004)



Dirigido por Mel Gibson, o filme retrata a história do Deus que se fez Homem, para redimir a humanidade. Ele conta a trajetória de Jesus Cristo quando começou a pregar o Evangelho em Jerusalém. Interpretado por Jim Caviezel, ator que veio a ser descartado em Hollywood por assumir o papel, o filme foca no sofrimento e no martírio de Jesus. É uma obra-prima, pelo excelente trabalho de fotografia e de conhecimento do aramaico e hebraico, idiomas populares na época de Jesus e que são utilizados no diálogo ao longo do filme, bem como também do uso do latim pelos romanos. Não é um filme para crianças, certamente, dado que este se concentra no sofrimento e na entrega de Jesus à humanidade, com diversos minutos se concentrando em chibatadas com lâminas afiadas.

2. Sniper Americano (2015)



Interpretado por Bradley Cooper e dirigido por Clint Eastwood, o filme conta a história de Chris Kyle, maior atirador da história do Exército norte-americano, que esteve na Guerra do Iraque logo após o atentado de 11 de Setembro de 2001. O filme conta a trajetória de um “caipira” comum do Texas e que ingressa nos SEALs, uma equipe de elite da Marinha americana. “Sniper Americano” demonstra com altas doses de realismo os dilemas morais e espirituais dos soldados que serviram no Iraque, ensinando valores carentes na sociedade moderna, como a virilidade e honra masculina, o patriotismo e uma defesa implícita da Bíblia e da família natural.

3. Doze Anos de Escravidão (2013)


Doze Anos de Escravidão conta a história de Solomon Northup, um negro livre e de elevada cultura na sociedade escravista norte-americana do século XIX. Interpretado por Chiwetel Ejiofor, conhecido como o físico do apocalipse “2012”, Solomon é um violinista bastante respeitado e requisitado nos ambientes da música. Prestes a fazer negócios com proprietários de circos, Solomon é enganado, preso e vendido como se fosse escravo. Mais do que qualquer outro filme que tenha a escravidão como tema, Doze Anos de Escravidão foca na realidade dura e cruel da escravidão: a submissão imposta aos escravos e os mais variados castigos físicos. Diversos são os valores pregados pelo filme: o amor conservador a família, a resiliência mental de um homem de elite convertido em escravo, e o conflito espiritual entre fé e descrença, a honra e força masculina.

4. Cruzadas (2005)


Interpretado por Orlando Bloom no papel de Balian de Ibelin, o filme conta a história de um simples ferreiro que se torna cavaleiro e barão de Ibelin, um território na cidade de Jerusalém, que se passa no século XII. Jerusalém havia sido conquistada pela Primeira Cruzada (1090), incentivada pelo papa Urbano II para proteger o caminho dos peregrinos e libertar a Terra Santa do jugo dos muçulmanos. Apesar de integrar esta lista de filmes a serem assistidos por conservadores, “Cruzadas” é um filme politicamente correto, escrito como se não pretendesse ofender ninguém – exceto aos cristãos, como parece ser, retratando muçulmanos piedosos e tolerantes ao compasso que demonstram cristãos cruéis, mentirosos e gananciosos, defendidos por um péssimo e covarde bispo. Apesar da beleza do filme, da construção dos personagens e das batalhas épicas, “Cruzadas” não é um filme historicamente defensável. Mas ainda deve ser visto porque retrata o heroísmo de um homem comum, movido pela compaixão e pela vontade de defender o povo, a honra e lealdade masculina.

5. Trilogia Batman (2005-2012)


Dirigido por Christopher Nolan e interpretado por Christian Bale, a trilogia que começa em Batman Begins conta a história de um jovem bilionário (Bruce Wayne) que fica órfão após presenciar o assassinato dos pais. Apesar da notória riqueza e dos excessos cometidos pelo personagem, toda a trajetória de Batman passa pelo seu trabalho moral e espiritual de combater a criminalidade que assola “Gotham City”, ou precisamente, Nova Iorque – e como suas escolhas foram altamente prejudiciais para sua vida amorosa e profissional. Wayne conseguiu a proeza de perder mais da metade da fortuna e correr o risco de ser despejado de sua mansão após o investimento de bilhões de dólares em energia limpa e renovável, que viria a se tornar uma arma nuclear nas mãos da famigerada Liga das Sombras, uma organização revolucionária que pretende “libertar e purificar a humanidade”, através de atentados. Qualquer semelhança com ideologias do século XX, como o nazismo e o comunismo são meras coincidências…

6. Trilogias O Senhor dos Anéis (2001-03) e O Hobbit (2012-14)


Ambas as trilogias fazem parte do fantástico mundo de J. R. R. Tolkien, um fervoroso católico britânico. É difícil de se resumir o épico tolkiano, mas as obras retratam com maestria o pensamento conservador. O amor aos parentes, a paixão pelas belezas da natureza, a coragem dos pequeninos hobbits – uma defesa arraigada dos hábitos e das tradições, o amor ao “país”, a certeza de que o mal deve ser combatido à todo custo. A maior das contribuições a obra partiu da Bíblia (vale dizer isto para os desavisados e que não se atentam a detalhes) – a sedução das “raças” pelo poder figurado em anéis de poder, conferidos por Sauron, o Senhor do Escuro. Os personagens são mais comuns a fé cristã do que se imagina – a maior das rainhas do povo “Elfo”, uma linda e resplandecente senhora, de notória sabedoria, é uma representação da Virgem Maria. O maior dos personagens, o Mago Branco, é uma representação do papa – e a raça humana que se situa meio que à deriva, com as nações definhando pela avareza e pelos pecados da carne, o convite de seres comuns para a redenção.

7. Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994)


Forrest Gump é um filme cómico, mas uma obra-prima. Estrelado por Tom Hanks, Forrest é um jovem norte-americano com Q.I bem reduzido, mas que tem muito a ensinar. Além de ser um cristão que sempre age moralmente certo, é um homem bravo, combatente na Guera do Vietnã e que sempre seguiu seu coração – quer para onde ele os levasse. Apesar de ter sido construído como uma crítica – ainda que válida – ao americanismo, Forrest Gump nos premia com bons ensinos conservadores.

8. Sinais (2002)


É o meu filme favorito – e estrelado por Mel Gibson. “Sinais” pode falar sobre tudo – menos sobre invasões alienígenas. Ele conta a história de Graham Hess, um viúvo e ex-sacerdote anglicano que perde a fé após a morte da esposa em um acidente de carro. Mas o filme perpassa num cenário quase que apocalíptico, sem embora dar atenção ao que acontece no mundo. É um conflito acima de tudo moral e espiritual entre Graham Hess e ele mesmo – e o quanto a perda de sentido foi prejudicial para sua vida. É um filme conservador do início ao final.

9. O Patriota (2000)


Se fosse possível resumir “O Patriota”, o faria com duas palavras: dever patriótico. Dessa vez Mel Gibson encarna a figura de Benjamin Martin, herói de guerra no processo de independência dos Estados Unidos frente a Inglaterra do século XVIII. Entrar na guerra nunca lhe passou pela cabeça. Mas Benjamin Martin entendeu que as vezes a guerra é necessária, para defender aqueles em que amamos.

10. Gran Torino (2008)


Dirigido e interpretado por Clint Eastwood no papel do Sr. Kowalski, é um veterano da guerra da Coreia de hábitos arraigados. Seu relacionamento com asiáticos, a contragosto, o faz repensar sobre seus próprios valores.


11. À Espera de um Milagre (1999)


Baseado num livro homônimo de Stephen King, “À Espera de um Milagre” conta a história de John Coffey (como o café, mas não se escreve igual) um detento negro sentenciado a morte por eletrocussão. John Coffey foi acusado de estuprar e matar duas irmãs gêmeas de nove anos em uma fazenda do estado da Louisiana. Interpretado por Michael Clarke Duncan, Coffey é um negro alto, forte e musculoso, mas com o comportamento de uma criança pura e infantil. Como poderia ele ter cometido um crime tão brutal? Essa é certamente a pergunta-chave de toda a narrativa. O chefe da prisão é Paul Edgecomb, interpretado por Tom Hanks, que se surpreende com a capacidade sobrenatural e dos dons milagrosos que aquele desconhecido detento negro possui. Marmanjos ou donzelas, preparem os lenços.

12. O Resgate do Soldado Ryan (1998)


Dirigido por Steven Spielberg, poucos teriam sido aqueles que não assistiram este que foi um dos maiores filmes de guerra norte-americana da indústria de Hollywood. Mas certamente não poderia faltar a esta lista. “O Resgate do Soldado Ryan” conta a história do Capitão Miller, interpretado por Tom Hanks, envolvido numa busca condenada ao fracasso de resgatar apenas um único soldado: James Ryan, que perdeu todos os seus três irmãos nos combates da Segunda Guerra Mundial. Inúmeros soldados do batalhão do Capitão Miller morreram na guerra para salvar apenas um único homem. Patriotismo, lealdade, honra, coragem… Os valores ensinados são diversos.

13. Doze Homens e Uma Sentença (1957)


“12 Homens e uma sentença” já foi refilmado em algumas oportunidades, a que se destaca a refilmagem de 1997. Mas o que nos interessa é a versão em preto e branco de 1957, interpretado por Henry Fonda (pai do sobrenome Fonda no cinema norte-americano) no papel do Jurado de número #8. Aqui não interessa o nome dos jurados. Certamente um grande mérito do diretor Sidney Lumet, em retratar um típico processo penal da justiça americana. Do gênero drama, o filme faz uma defesa implícita dos princípios penais e da justiça. Não devem restar dúvidas sobre uma condenação, e mais além: pré-julgamentos são crimes contra a justiça. Uma grande obra para os amantes do Direito.

14. Karol – O Homem que se tornou Papa (2005)


O polonês Piotr Adamczyk interpreta São João Paulo II na história de sua vida. O papa e agora santo da Igreja era um mero jovem estudante polonês de 18 anos quando assistiu a sua amada Polônia ser dominada pelos nazistas, e nos anos seguintes, pelos comunistas. Conhecedor infeliz de ambos os totalitarismos, João Paulo II foi um dos grandes personagens da história contemporânea ao ter auxiliado nos processos que levaram a queda do comunismo russo.

15. Rocky Balboa (2006)


Dirigido e interpretado pelo próprio Sylvester Stallone na figura de Rocky Balboa, o filme homônimo de 2006 é uma boa opção para quem desconhece os filmes mais antigos de Rocky. É um filme dramático, e o Rocky do século XXI ainda reside no mesmo bairro decadente, preso em suas glórias passadas. Até que decide retornar ao boxe, e Rocky se envolve numa história de superação de si próprio, entregando lições de foco e determinação para aqueles que o assistem. Não se trata de um mero filme de boxe, com certeza.

16. Homens de Honra (2000)


Baseado em fatos reais, “Homens de Honra” conta a história de Carl Brashear, o primeiro mergulhador-mestre negro da história da marinha norte-americana, feito alcançado em 1970, num período em que o racismo ainda era uma figura predominante nas forças armadas dos Estados Unidos. Até então, o espaço reservado aos negros no Exército ou Marinha era o da cozinha ou como auxiliares de serviços-gerais. O papel de Carl é interpretado pelo excelente Cuba Gooding Jr. O filme também conta com Robert de Niro no papel do chefe Billy Sunday, que reconheceu a determinação de Carl em se tornar marinheiro. Carl nasceu em uma típica família pobre e negra do Estado de Kentucky. Cansado da vida difícil e das mãos calejadas do trabalho de arar a terra tal como seu pai, Carl não desistiu até alcançar os seus objetivos, não obstante ter sido em 1968 o primeiro amputado da Marinha a retornar ao serviço da ativa. O filme ensina duras lições de honra, perseverança, trabalho duro, patriotismo e família.

17. Até o Último Homem (2016)


“Até o Último Homem” é mais um filme conservador dirigido por Mel Gibson. Baseado em fatos reais, o filme retrata os feitos de um mero médico americano, Desmond Doss (interpretado por Andrew Garfield), que se recusou a pegar em armas em plena Segunda Guerra Mundial. Desmond resgatou mais de setenta soldados americanos na Batalha de Okinawa, numa das maiores ilhas do Japão, sem ter disparado um único tiro. Movido por sua fé e não obstante o heroísmo, o verdadeiro Desmond Doss é lembrado por ter sido o primeiro “objetor de consciência” da história dos Estados Unidos a receber uma Medalha de Honra.

18. As Cinco Pessoas que você encontra no Céu (2004)


Este é um grande livro que se tornou um grande filme. Escrito por Mitch Albom, o filme dirigido por Lloyd Kramer conta a história do solitário “Eddie Manutenção”, um auxiliar de um parque de diversões que morre ao tentar salvar uma garotinha de um acidente no parque. Em meio a flashbacks, a experiência pós-morte de Eddie é uma obra de auto-conhecimento, já que este se depara com a figura de cinco personagens enigmáticos que influenciou (ou que foi por este influenciado) sua trajetória de vida. Uma verdadeira obra-prima.

19. Interestelar (2014)


Do gênero ficção científica (ou seria ficção fantástica?) e dirigido por Christopher Nolan, acredito que este filme venha a surpreender aqueles que o veem adicionado a esta lista de filmes conservadores. Interestelar é certamente mais um daqueles filmes pós-apocalípticos que alcançaram enorme sucesso nos últimos anos. Mas, distintamente, tem um espírito conservador próprio por adicionar um outro recurso para além do cataclisma generalizado: o amor. Nenhuma tecnologia até então teria sido capaz de sobreviver a espécie humana, sedenta dos recursos naturais mais básicos. O personagem principal é Dr. Cooper, interpretado por Matthew McCounaughey, um cientista e piloto da NASA que perdeu décadas da vida com os filhos para a salvar a humanidade de sua extinção. Não é um filme para telespectadores preguiçosos (por sua longa duração) ou desatentos, já que a atenção aos detalhes é necessária para a compreensão do todo.

20. Cristiada (2012)


Dirigidor por Dean Wright, o filme mostra uma realidade desconhecida até mesmo para os católicos latinos, por retratar uma dura perseguição movida a Igreja Católica no final da década de 1920 pelo Estado do México. A guerra envolvido os cristeros (pessoas comuns do povo mexicano) e o Estado trouxe mártires para a Igreja, como o beato José Luis Sánchez del Rio, sacrificado aos 14 anos por soldados do governo mexicano por defender a liberdade religiosa e a profissão da fé católica.




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