Polícia Federal pediu prisão de Dilma, mas Fachin negou
Nesta terça-feira (5) a ex-presidente Dilma Rousseff foi surpreendida pela Polícia Federal em sua residência.
Dilma atendeu a polícia e assinou a intimação, revela O Globo. O mesmo aconteceu com Renan Calheiros.
Ambos terão que prestar esclarecimentos sobre a propina da JBS para o PMDB, na campanha eleitoral de 2014.
Poderia ter sido com um mandado de prisão. Dilma escapou graças à benevolência do ministro Edson Fachin.
Edson Fachin negou um pedido da Polícia Federal para prender Dilma Rousseff, na operação deflagrada hoje para coletar provas de corrupção e lavagem, por parte de senadores do MDB, que teriam recebido da JBS mais de R$ 40 milhões para apoiar a reeleição da petista, em 2014.
A PF também queria a prisão temporária do ex-ministro Guido Mantega, do ministro do TCU Vital do Rêgo e dos ex-senadores Eunício Oliveira e Valdir Raupp.
A operação deflagrada pela PF investiga corrupção e lavagem dinheiro. Os mesmos crimes pelos quais o meliante Lula foi condenado.
Fachin, que tem demonstrado ser um homem sério, tem o seu ponto fraco: a mulher que o nomeou para o STF.
Para pedir a prisão de Dilma, a PF justificou da seguinte forma:
“A privação da liberdade de locomoção destes indivíduos é indispensável para a identificação de fontes de prova e obtenção de elementos de informação quanto à autoria e materialidade das infrações penais investigadas”.
Além do pedido de prisão de Dilma, a PF queria também a decretação da prisão de Guido Mantega, Vital do Rego, Eunicio Oliveira e Valdir Raupp.
Ao negar o pedido da PF Fachin justificou:
“A pretensão de restrição da liberdade de locomoção dos investigados não se encontra provida da indicação de concretas condutas atentatórias às apurações que evidenciem a necessidade da medida extrema”, escreveu o ministro.
O Antagonista / Jornaldacidade
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